O Milagre - Nicholas Sparks - #Resenha

Ficha técnica

Título nacional: O Milagre

Titulo original: True Believer

Autor: Nicholas Sparks

Editora: Agir
Idioma: Português
Especificações: Brochura | 238 páginas

Tradução: Elvira Serapicos
Avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

SINOPSE

“No livro O Milagre de Nicholas Sparks, conta uma história de Jeremy Marsh um respeitado jornalista que não consegue emplacar um relacionamento afetivo que o faça feliz. Acostumado a viajar pelo mundo à cata de lendas urbanas, Jeremy parte em direção a uma cidadezinha do sul dos Estados Unidos para investigar as misteriosas luzes de um antigo cemitério escravo que teria sido alvo de uma maldição.

Lá ele conhece a bela Lexie Damell, que irá ajudá-lo em sua fantasmagórica missão. Prestes a descobrir um segredo que poderá abalar os alicerces da comunidade, esse implacável destruidor de mitos terá de se confrontar com o único fenômeno que considera genuinamente misterioso e sobrenatural: uma paixão. Falando dos riscos que devemos correr e dos caminhos ditados pelo coração, O Milagre fará com que você também acredite no amor.”

Resenha

Jeremy Marsh, divorciado, bonito e atraente, leva uma vida relativamente normal considerando sua profissão de jornalista investigativo. Ele não acredita em milagres, para ele tudo o que acontece ao seu redor tem alguma explicação lógica por trás, e ele não mede esforços para encontrá-la, assim, além de ter uma coluna no Scientific American ele realiza trabalhos como Freelancer, atendendo ao pedido de leitores para que ele resolva supostos mistérios ao redor do mundo.

Quando Jeremy consegue uma oportunidade de crescer e ir para a televisão, ele resolve fazer uma pequena pausa antes de assinar seus novos contratos, e atender ao pedido de Doris, uma senhora moradora de uma cidadezinha do interior chamada Boone Creek. Em sua carta, Doris pede para Jeremy investigar a aparição de luzes misteriosas no cemitério de Cedar Creek, um cemitério que antigamente era utilizado por escravos da região e que segundo a lenda recebeu uma maldição, a qual dizia que as almas dos escravos vagariam pelo cemitério e no final, todo o cemitério afundaria.

Nate, seu editor, acha absurda a vontade de Jeremy de largar Nova-Iorque nesse momento tão importante e ir para uma cidade no meio do nada investigar um caso tão aleatório, mas Jeremy acaba convencendo-o de que pode ser bom para a sua carreira se as luzes forem mesmo interessantes e se for o caso, seu melhor amigo e cameraman Alvin pode entrar em ação e mandar para a televisão um pouco do mistério. Assim, após convencer Nate e marcar tudo com Alvin, ele parte sem saber o que realmente esperar dessa inesperada viagem.  

Na sua primeira visita ao cemitério, Jeremy começa a tentar desvendar os mistérios que ali esconde, mas é interrompido por uma bela mulher que entra no cemitério, e para a sua surpresa, não dá a mínima para a sua presença ali. Mais tarde, Jeremy descobre que a tal mulher se chama Lexie Damell e trabalha na biblioteca da cidade, aonde o mesmo terá que passar metade dos seus dias estudando e a avaliando o caso.

Ele não está acostumado a ser ignorado por uma mulher, e Lexie já se acostumou com esses homens da cidade que não levam nada a sério, e que sobretudo, vão embora. Jeremy não perde a oportunidade de tentar conquistar Lexie mesmo sabendo que ficará ali apenas por 1 semana, e Lexie tenta ao máximo resistir a ele, mesmo depois que chega à conclusão de que é impossível fazer isso.

Não gosto muito de romance, mas esse me prendeu de uma maneira diferente e ao contrário da maioria dos livros de Nicholas Sparks, não é um romance muito meloso, mas sim algo mais suave e discreto. O livro é narrado principalmente pelo ponto de vista do Jeremy e de Lexie, mas as vezes somos surpreendidos por uma narração do ponto de vista de personagens secundários, então o livro não fica na monotonia e nos mesmos pensamentos de sempre, o que me surpreendeu e agradou muito.

Recomendo o livro para quem gosta de romances e um pouco de mistério, mas, se quiser um final mais emocionante, recomendo que leiam “A Primeira Vista” (também do tio Nicholas), que é basicamente a mesma história (só que resumida) e que muda só o final, confesso que não li ainda “A primeira Vista”, mas há quem diga que é melhor que O Milagre, mas só lendo para saber!

ESCRITA POR:

NATALIA BATISTA 

Estudante, canceriana, futura analista e desenvolvedora de sistemas, amor por leitura e seus derivados.